sexta-feira, 13 de julho de 2012

O comunismo nas comunidades cristã


Jesus não deixou um só discipulo com capacidade para prosseguir sua obra.

As primeiras comunidades, compostas quase que exclusivamente de judeus “proletários”, viveram ou de acordo com um sistema comunista ou no espírito do ideal comunista. Havia judeus que se orgulhavam da pobreza. Eram os “abionistas”, os miseráveis, os portadores da justiça social.

“Não se pode servir ao mesmo tempo a Deus e a Mamon” – dissera Jesus, a seus discípulos, na linguagem simples e concisa. “Nas comunidades cristãs vivia-se segundo regras comunistas, ou, ao menos, procurava-se atingir esse ideal”.

“Todos os que adotavam a fé cristã viviam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam os bens e repartia entre si o produto da venda, de acordo com as necessidades de cada qual”. (Atos dos Apóstolos)

“A massa de crentesa formava um só coração e uma só alma. Ninguém dizia que os bens eram propriedades de particular. Tudo pertencia a todos”.

Ser rico era uma vergonha. A pobreza era considerada um privilégio divino.

Epistola de Tiago: “Para que serve a fé – diz ele – quando não se praticam boas ações? A fé por si mesma pode nos salvar?”

Mostra a hipocrisia dos cristãos ricos em relação aos cristãos pobres e declara: “A fé, sem obras, nada vale”.

Lembra aos ricos que os pobres são eleitos de Deus.

“Eis porque os ricos choram, quando se lembram da miséria que os espera. Vossas riquezas, oh! Ricos, entrarão em decomposição. Vossas roupas luxuosas ficarão podres e serão devoradas pelos vermes. Vosso ouro e vossa prata serão corroídos pela ferrugem. Porque todos os ricos acumulam tesouros roubando os salários dos operários que lavram os campos. E a queixa dos espoliados chegou aos ouvidos de Deus”.

Após a morte de Jesus, as idéias comunistas ainda exerciam certa influência no seio das comunidades cristãs.

Condenavam a propriedade privada, a opressão estatal, o serviço militar e o patriotismo.


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Jesus o revolucionário


“(...) o ‘proletariado’ romano não criou nenhuma doutrina comunista precisamente porque o cristianismo foi o comunismo do ‘proletario’romano”.

Jesus

“Não pela força das armas, mas pela força do espírito”. Zacarias

O plano da insurreição foi condenado por Jesus...

Na hipótese de vencermos os romanos, que ganharemos com isso?

A humanidade lucrará alguma coisa se substituirmos o domínio de Roma pelo domínio dos fariseus, com suas leis e seus preceitos religiosos? Não! Porque está escrito: “Tu só deves adorar a Deus”.

Os profetas já anunciaram aos homens o que Deus exige:

“Justiça social, redenção dos pobres e dos oprimidos, condenação e desprezo das riquezas, supressão de toda a violência, amor à humanidade, a uma humanidadeque encerre em si, nos menores atos da vida; o reinado de Deus”.

Jesus Cristo foi um revolucionário acima de seu tempo. Eis porque foi condenado e morreu crucificado.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Comunismo Primitivo


Nas Epístolas, Sêneca, o Filósofo, descreve longamente todos os encantos da vida simples e natural do comunismo primitivo.

“Haverá felicidade maior que a dessa raça de homens? Desfrutavam em comum todos os bens da natureza, que, mãe extremosa, os defendia e os cercava de cuidados durante toda a existência. Gozavam em comum as riquezas comuns. Não eram esses homens verdadeiros ricos, já que nenhum deles era pobre? Mas, quando surgiu a cobiça, esses homens, que possuíam tudo, tudo perderam, porque tiveram a necessidade de reservar alguma coisa, de acumular bens para criar a propriedade individual. Mesmo que o homem queira corrigir o seu erro e reconquistar o que perdeu, expulsando o vizinho pela violência; ou comparando-lhe as terras, até estender seus domínios pela superfície de províncias inteiras, que, para serem atravessadas, demandam vários dias de viagem, mesmo assim, ele não voltará ao ponto de partida...

Porque no princípio não se conhecia nem a abudância, nem a falta de coisa alguma. O mais forte não esmagara ainda o mais fraco. Tudo se dividia pacificamente. E cada qual tratam o vizinho como a si próprio”.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Aristóteles


Na sociedade não se devem ter cidadãos demasiadamente ricos e poderosos, nem cidadãos excessivamente pobres e fracos, porque a menor desproporção entre a riqueza e a miséria ou entre a riqueza e à miséria ou entee o poder e a debilidade cria sérios ricos para o Estado.

Para Aristóteles, a propriedadeprivada, a escravatura e a opressão do Estado são fatos naturais, que nunca poderão desaparecer.


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Platão


“A insaciabilidade dos ricos determina a pobreza das massas”.

“No Estado ideal – declara Platão – as mulheres e os homens devem ser nivelados em todos os dominios, incluso no da educação e na de toda a atividade em geral, tanto em época de guerra quanto em período de paz”.

“Para Platão, todos os povos não helênicos eram bárbaros, povos inferiores, que se deviam orgulhar pelo fato de estarem sob o domínio da Grécia”.

domingo, 8 de julho de 2012

O que representa a riqueza...


Nos elogios e sentenças morais, Theognis lamenta:

“Adorava-se Plutão porque ele transformava um homem mau num homem honrado. Seria justo, na verdade, que os bons fossem ricos e os maus sofressem os tormentos da pobreza... Mas, para a imensa maioria dos homens, só há uma virtude: a riqueza. Ao resto não dão nenhum valor... É  preciso reconhecer que a riqueza representa o poder supremo, em todos os sentidos e em todos os domínios”.

sábado, 7 de julho de 2012

Sobre as leis...direito


No livro intitulado “Das leis”, Platão observa sensatamente, com serenidade filosófica:

“Eis-nos de novo ante a magna questão da finalidade do direito e da justiça. Dizem que a lesgislação não tem como objetivo nem a guerra, nem a virtude. Sua única finalidade é a proteção dos interesses do regime existente. As leis foram criadas únicamente para conservá-lo a todo custo. As leis são ditadas pelos interesses das classes dominantes. Aqueles que as promulgam castigam como criminosos a todos os que as violam. E procurem fazer crer que essas leis representam o próprio direito”. È isso que afirmam os partidários do Estado de classe. “Mas nós – continua Platão – não consideramos justas as leis que não têm por finalidade a defesa dos interesses gerais do Estado”.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

È o primeiro poeta que se queixa da opressão dos humildes


Hesíodo foi o primeiro poeta indiviadualista. È o primeiro poeta que se queixa da opressão dos humildes, da injustiça crescente e da supremacia dos ricos.

“Oh! Quem me dera não ter vindo ao mundo nessa quinta geração! Desejo morrer para nascer depois! Sim! Porque estamos na Idade do Ferro, os homens vivem eternamente atormentados, durante o dia, pelos trabalhos e as misérias e, durante a noite, pela corrupção! Os desuses fazem amargos presságios. Entretanto, os bens e os males surgem ao mesmo tempo. Zeus também destruirá esta geração de homens, quando os cabelos das suas cabeças ficarem brancos. Atualmente, o pai  já não é mais semelhante ao filho, nem o filho ao pai, nem o hóspede ao hóspede, nem o amigo ao amigo,, como dantes. Os pais, quando ficam velhos, são desprezados pelos filhos ímpios, que os insultam, sem temer o cstigo dos deuses. Cheios de violências, os filhos não pagam aos seus pais o preço dos cuidados que deles receberam. E uns saqueiam as cidades dos outros. Não há mais piedade, nem boas ações. Só os violentos e iníquos são respeitados”.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Quem não leu Dostoievski


Quem não leu Dostoievski, deve lêr. “Crime e Castigo” ou “O Idiota” tive o prazer de lê-los e me deparei com personagens intensos, com uma  profundidade nos temas que  impressiona. Dostoievski teve a pretensão de criar personagens perfeitos e dizia: “isso é arte”, porque reproduzir esteriotipos é a realidade distorcida do dia a dia.
Exemplo como seus personagens se expressam:

“- Meu senhor a pobreza não é um pecado, é a verdade. Sei também que a embriaguez não é nenhuma virtude. Mas a miséria, meu senhor, a miséria... essa sim, essa é pecado. Na pobreza ainda se conserva a nobreza dos sentimentos inatos; na miséria não há nem nunca houve nada que conserve. A um homem na miséria quase que o correm a paulada; afugentam-no a vassouradas da companhia dos seus semelhantes, para que a ofensa seja ainda maior, e é justo, porque na miséria sou eu o primeiro que estou disposto a ofender a mim próprio.”