quinta-feira, 5 de julho de 2012

Quem não leu Dostoievski


Quem não leu Dostoievski, deve lêr. “Crime e Castigo” ou “O Idiota” tive o prazer de lê-los e me deparei com personagens intensos, com uma  profundidade nos temas que  impressiona. Dostoievski teve a pretensão de criar personagens perfeitos e dizia: “isso é arte”, porque reproduzir esteriotipos é a realidade distorcida do dia a dia.
Exemplo como seus personagens se expressam:

“- Meu senhor a pobreza não é um pecado, é a verdade. Sei também que a embriaguez não é nenhuma virtude. Mas a miséria, meu senhor, a miséria... essa sim, essa é pecado. Na pobreza ainda se conserva a nobreza dos sentimentos inatos; na miséria não há nem nunca houve nada que conserve. A um homem na miséria quase que o correm a paulada; afugentam-no a vassouradas da companhia dos seus semelhantes, para que a ofensa seja ainda maior, e é justo, porque na miséria sou eu o primeiro que estou disposto a ofender a mim próprio.”




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