segunda-feira, 18 de junho de 2012

sobre greve




 “Na sua obscura condição de animal de trabalho, já não era amor o que a mísera desejava, era somente confiança no amparo da sua velhice quando de todo lhe falassem as forças para ganhar a vida. E contentava-se em suspirar no meio de grandes silêncios durante o serviço de todo o dia, covarde e resignada, como seus pais que deixaram nascer e crescer no cativeiro. Escondia-se de todos, mesmo da gentalha do frege e da estalagem, envergonhada de si própria, amaldiçoando-se por ser quem era, triste de sentir-se a mancha negra, a indecorosa nódoa daquela prosperidade brilhantes e clara”.

Aluísio Azevedo,O cortiço





Durante muito tempo, o tema sobre greve de 1917 na cidade de São Paulo foi relegado ao segundo plano, seja porque era o começo da industrialização e pouco representava na economia nacional, ou mesmo porque não era interessante para o grande capital mostrar à imagem dos operários na cidade de São Paulo em luta.

Podemos perceber que há quase um século, os operários já lutavam para impor à burguesia suas reivindicações, ou seja, para serem respeitados e ter o reconhecimento do movimento operário como instância legítima, obrigando os patrões a negociar com os proletários e a considerá-los em suas decisões.

A luta dos proletários na Rússia que tomou vulto de Revolução Bolchevique em 1917 influenciou a classe operária brasileira de tal forma, que a greve geral de julho levou mais de 100 mil operários às ruas, levantando barricadas e trocando tiros contra a polícia até os patrões cederem as sua reivindicações.

O governo reagia com muita repressão, como hoje. Forças policiais eram enviadas às manifestações para dissolver o protesto, prendiam operários nas assembléias, reuniões e nas paralisações das fábricas, comércio, funcionalismo público.

As condições de miséria pelos baixos salários, as longas horas de trabalho, exploração de mulheres e crianças também levaram os operários ao levante de 1917.

Vamos começar um pouco antes, no final do século XIX. O café é nesse momento histórico, o produto de exportação com toda a atenção voltada para si, devido o valor alto no mercado internacional.  Jose de Sousa Martins afirma:



“Entre 1850 e 1930 o café foi o principal artigo de exportação da economia brasileira, associado em diferentes graus de importância e em diferentes momentos à exportação do açúcar e da borracha. Sendo ela uma economia agrária, de tipo colonial, foi o café, desse modo, a mercadoria principal e aquela que marcou fundo a organização social e política da sociedade brasileira, principalmente a sociedade do Sudeste do país – Rio de Janeiro e São Paulo – a que determinou acontecimentos social e politicamente fundamentais a extinção do tráfico negreiro, 1850, a libertação progressiva dos escravos negros e a abolição de escravatura, em 1888, a proclamação da República, em 1889, a industrialização, a partir dos anos 1880, e a Revolução de 1930, que pôs fim à hegemonia política dos grandes fazendeiros de café”.(Martins, 2010, p.116)



Os fazendeiros e donos de escravos não tinham interesse na extinção do tráfico negreiro. Mas a Inglaterra com interesse comercial tem um firme propósito de acabar com ele, e só reconhece a Independência do Brasil com a abolição dos escravos. Assim, a abolição acontece em 1888.

Os fazendeiros do café não podem depender de mão de obra escrava que caminha para o seu fim, então promovem uma política de imigração de trabalhadores estrangeiros que na maioria das vezes eram subsidiadas pelo governo do Estado. (Martins, 2010, p.117)

São Paulo tem um aumento extraordinário da sua população, que está com 165.468 habitantes em 1811 e passa a 2.282.279 em 1900. Devemos isso à imigração, trabalhadores vindos de todas as partes do mundo, chegando para trabalhar nas lavouras de café em São Paulo. (Monbeig, 1984, p.24)

Como já havia acontecido na vinda dos escravos para o Brasil, são Paulo se torna de novo o centro de excelência dos estrangeiros.

A produção de café se intensifica de 147.034 sacas em 1836 chega a 1906 a 15.000.000 de sacas ao ano. (Monbeig, 1984, p.25)

 E os fazendeiros do café de São Paulo vêem na República a oportunidade de chegar ao poder. Mas havia outros que buscavam interesses econômicos diferenciados, viam na questão agrária exportadora como um entrave ao desenvolvimento e apostavam na diversidade econômica. O ministro da Republica, Rui Barbosa, tentou acelerar essa política de industrialização promovendo o crédito para fomentar o comercio e a indústria (encilhamento). Isso se torna na prática é uma inflação. (Trevisan,2001, p.28)

Com base na questão econômica e social à cidade São Paulo em 1917 nesse inicio do século XX, São Paulo é uma cidade que esta passando por fortes transformações.

A greve geral de julho de 1917 em São Paulo refletiu em vários níveis: no maior número de greves da História brasileira, concentrado em poucos anos, até o fim da Segunda Guerra Mundial; na realização de algumas grandes manifestações de massa; no avanço da sindicalização; no surgimento de uma imprensa operária de maior amplitude; na modificação das expectativas na vida quotidiana, onde desenha a esperança de uma alteração revolucionária do sistema social ou pelo menos a tangível possibilidade de uma vida melhor.

Essa questão social de um quase esquecimento no final do século XIX se torna objeto de debate tanto no nível da sociedade civil como do Estado no início do século XX. Ecoando até o Parlamento, onde após a última década do século XIX, fora praticamente ignorado por mais de uma dezena de anos.

 A importância dos primeiros anos da formação da classe operária, que não é indiferente à história global do país.

Vem estimular o pensamento histórico, pois, procura fazer perceber que as conjunturas do passado causam efeitos para nosso futuro, afinal muitos perceberão que muitas pessoas que andam ao redor assim como muitos elementos considerados casuais na paisagem cotidiana (nesse caso, a fábrica) estiveram inseridos dentro de um complexo processo histórico que envolveu e ainda envolve a cidade de são Paulo.

A problemática proposta é que, a partir do tema, a greve geral de 1917, consiga analisar o fato da greve como acontecimento histórico originário pela situação trabalhista da época na cidade de São Paulo e ao mesmo tempo de que modo diferentes posicionamentos políticos originam.

Muitas perguntas poderão ser feitas a essa pesquisa: Industrialização no começo do século? A imigração e o seu papel na formação da classe trabalhadora na cidade de São Paulo? Houve política de embranquecimento? Qual o lugar do negro e do europeu na sociedade paulistana? Quais as condições de trabalho no início do século XX? Qual o papel da imprensa naquele período? Qual a relativização da dos discursos da Mídia?

            Era um momento histórico de grande envergadura para os operários do mundo inteiro. Estava acontecendo uma luta com sinais de vitória na Rússia chamada Revolução socialista. Isso com certeza refletiram nos operários da cidade de São Paulo e também em muitos estrangeiros oriundos de países europeus já industrializados com experiências de lutas, que contribuíram para esse movimento acontecer.

            Outro fator, é que a cidade crescia na industrialização, no comércio e o mercado de serviço, e junto à miséria, a violência e a crescente pobreza. Graças à grande riqueza proveniente da economia cafeeira, os grandes barões de café obtiveram o acúmulo de capital necessário para investir principalmente no progresso da cidade de São Paulo. Todo esse investimento em infra estrutura somado com baixos preços dos terrenos em determinados bairros como Mooca e Brás e também com a grande oferta de mão de obra barata dos imigrantes que aqui chegavam em altíssima quantidade, acabou facilitando assim a instalação de fábricas na cidade de São Paulo.

            A industrialização se desenvolve com a promoção do capital de café. As primeiras fábricas são as têxteis com a produção de algodão e o excesso de mão de obra estrangeira. Os filhos dos fazendeiros começam a vir estudar na cidade se tornando advogados, engenheiros, médicos, os fazendeiros trocam o campo pela cidade, nascem os casarões da Avenida Paulista. (Monbeig, 1984, p.143)

Todas essas transformações econômicas e sociais são influências das grandes agitações na Inglaterra, França, Itália, Alemanha e Russia. (Monbeig, 1984, p. 96)

Além do café dá origem das fábricas com sua riqueza, também é o criador da



 “última das três grandes aristocracias do país, depois dos senhores de engenho e das grandes mineradores, os fazendeiros de café se tornaram a elite social brasileira. E em conseqüência (uma vez que o país já era livre e soberano) na política também. O grande papel que São Paulo foi conquistando no cenário político do Brasil, até chegar à sua liderança efetiva, se fez à custa do café, na vanguarda deste movimento de ascensão, e impulsionando-o, marcham os fazendeiros e seus interesses”. (Vangelista, 1991, pp.28e29)



A elite que é os fazendeiros donos das terras (latifundiário) que assume o poder econômico e o poder político. Representavam seus próprios interesses sem intermediários, “interprete da realidade das suas plantações” da sua região, da sua província. (Vangelista, 1991, p. 29)

Republica seria a esperança “do povo”, não da elite idealista e sonhadora, que já tinha dado seus primeiros passos para civilização ocidental made in França, esperança de liberdade igualdade e fraternidade espelhado na Revolução Francesa.

José Murilo em “Os Bestilizados” comenta que nos jornais da época afirmavam que a participação popular foi nula na Proclamação da República, dizia:“Republica, na voz de seus propagandistas mais radical, como Silva Jardim e Lopes Trovão, era apresentada como irrupção do povo na política, na melhor tradição da Revolução Francesa de 1789 a revolução adorada, como a chamava Silva Jardim”.  (Carvalho 2011, p.12)

Os jornais da época escreviam para os operários: “Saibamos ser operários e cidadãos de uma pátria livre”. Muitas tentativas para organizar os trabalhadores cidadãos. O cidadão era até etimologicamente, o habitante da cidade. (Carvalho 2011, p.12)

A participação popular, quer dizer participação do povo não existiu nem na Proclamação da Republica, nem nas eleições. Mas que participação popular, a elite e os intelectuais queriam? A participação comportada, sem grandes agitações. Os trabalhadores, o povo sendo aleijado da participação popular pelos meios legais, explode em revoltas, em greves. (Carvalho, 2011, p.70) 

Porque a participação através do voto era restrita. O imigrante que não tinha escolhido a cidadania brasileira ou a pessoa que era analfabeta ou era mulher não tinha o direito de votar. (Carvalho, 2011, p.84)

Quem exercia a cidadania pelo voto, quer dizer, que tinha o direito de votar era um eleitorado composto de funcionário público, que eram facilmente pressionados, votavam em quem os coronéis queriam. (Carvalho, 2011, p. 86)

Os representantes que deveriam representar o povo, representavam só eles mesmo. Como Vangelista coloca “os grandes proprietários de terra escolhem os candidatos e suas indicações são geralmente acatadas (...) eles governam o Brasil e o administram para seus interesses”. (Vangelista,1991,p.30)

A participação que havia, era explosões de revoltas como a Revolta das armas, Revolta contra vacina e outras. (Carvalho 2011, pp 71 e 72 )

Lopreato traz para nós em seu livro “O espírito da revolta” em um acontecimento que demonstrou que os “cidadão” de São Paulo não estavam passivos, não estavam apáticos de todo o conflito que sofreriam. (Lopreato, 2000, p.436)

Esse conflito aparece na explosão de uma greve geral de 1917 que começa em uma indústria e se torna uma greve geral em toda a capital de São Paulo, e se alastrando por todo o estado e adjacente. (Lopreato, 2000, p.)

Greve, diz respeito à negação de uma passividade de exploração do trabalho assalariado. Um basta ao massacre e humilhação do trabalhador, que foi desumanizado e coisificado pela industrialização. (Leite,1992)

A cessação do trabalho, enquanto forma de luta, que o termo “greve” passou a ser empregado, acontece com o surgimento da indústria. (Leite,1992)

Poderíamos como Trevisan questionar “mas o que isso? Indústria – Operário –Greve...de que “barulho” estamos falando? Apitos de fábrica?”(Trevisan, 2001, p.39)

O Brasil não era determinado pela exportação, com objetivo abastecer o mercado europeu com gêneros agrícolas de origem tropical? São Paulo como o carro chefe dessa produção de café?

Outra fase desse período é o começo da industrialização, as fábricas que são a expansão das manufaturas. E essas primeiras fábricas surgem em São Paulo, vários são os motivos dessa localidade.

Os trabalhadores da indústria já tinham experiência de vitórias e derrotas nos movimentos reivindicatórios desde começo do século. (Lopreato, 2000, p.216)

1791: Greve dos trabalhadores das oficinas das Casas de Armas (Rio de Janeiro);

1815: Greve dos pescadores (Recife);

1858: Greve dos gráficos (Rio de Janeiro);

1863: Greve dos ferroviários (Rio de Janeiro);

1877: Greve dos carregadores de Santos.(Giannotti,1988)

Havia vários jornais não ligados ao governo que contribuiu com o movimento fazendo propaganda das reivindicações da greve.

“A greve geral de 1917 representa,..., o marco histórico no processo de formação da classe operária como auto constituindo-se em seu enfrentamento concreto com o capital. A singularidade desse acontecimento histórico está na orientação e coordenação do movimento grevista pelos anarquistas, coadjuvados pelos socialistas. O exercício da tolerância ideológica possibilitou a ação conjunta de anarquistas sindicalistas, anarco comunista e socialistas e deu a unidade necessária para fazer das jornadas de julho um movimento vitorioso”. (Lopreato, 2000, p. 216)

Jacy Seixas, na apresentação do livro de Lopreato “O Espírito da Revolta – A Greve Geral Anarquista de 1917”, nos lembra que:

“O tratamento dispensado ao trabalhador livre europeu, que veio substituir o negro escravo nas fazendas de café, ainda guardava forte ranço escravocrata. Submetidos a uma exploração aviltante no trabalho e vivendo em precárias condições de vida, muitos desses imigrantes acabaram se rebelando contra, o patronato agrícola e retornaram aos seus países de origem. Outros deslocaram-se para a cidade de São Paulo onde ingressaram na ainda incipiente atividade industrial, constituindo a primeira geração de operários fabris”. (Lopreato, 2001, p. 216)

Batalha, nos alerta que não basta simplesmente o surgimento da indústria que automaticamente surgia à classe operária, ou seja, simplesmente com o trabalho assalariado precisava haver o confronto, o conflito do trabalhador com o patrão, para poder surgir a classe operária. (Batalha, p.163)

Outra teoria que Batalha questiona é o papel determinante dos imigrantes na organização da classe operária. Batalha argumenta que a construção da classe operária é lenta, porque é um processo onde vai aparecendo as contradições entre capital e trabalho e “é muito difícil avaliar o seu peso efetivo desta classe que está em movimento”. (Batalha, p. 166)

Por que as greves teriam se generalizado a partir de então?

·         Lutava por aumento salarial de 10 e 15% nas tabelas em vigor;

·         Abolição do desconto de 2% mensais em favor do Comitato Italiano Pro Pátria, um tributo de guerra imposto pelos industriais italianos aos seus trabalhadores.

·         Denunciaram o emprego de 200 crianças que, além de serem prejudicadas em sua instrução e na sua saúde, indiretamente ocupavam o lugar dos operários adultos.

No dia 5 de maio de 1917, no Bairro da Mooca 110 tecelões da seção de lanifício do Cotonifício Crespi, entraram em greve. “O Cotonifício Crespi empregava cerca de 2.000 trabalhadores. Era a fábrica de tecidos que dispunha do maior volume de capital entre os estabelecimentos congêneres. O crescimento da riqueza do industrial Crespi, no entanto, resultou para seus empregados na diminuição dos seus salários e na deterioração das condições de trabalho”. (Lopreato, 2000, p. 167)

Outras tecelagens entraram em greve, em junho aumentou o movimento de greves. (Lopreato, 2000, p. 175)

Os funcionários conquistaram os reajuste reivindicados. (Lopreato, 2000, p.109)

No dia 9 de junho, o Cotonifício Crespi voltava, a ser palco de agitações operárias. A greve deflagrada introduziu a polícia no cenário do conflito entre capital e trabalho. (Lopreato, 2000, p. 112)

Na teoria a polícia não tinha competência para intervir no conflito, mas na prática ela assumiu o papel “guardiã dos interesses dos industriais”. (Lopreato, 2000, p. 113)

As intimidações e as ameaças policiais, no entanto, não abalaram a convicção dos grevistas de permanecerem de braços cruzados”. (Lopreato,2000, p.116)

·         No dia 19 de junho, 4 operários presos;

·         Foram soltos;

·         Dia 22 de junho fechamento do Cotonifício Crespi;

·         Dia 24 de junho, no domingo, comício de solidariedade;

·         Dia 29 de junho, passeata de protesto 2.000 pessoas;

O movimento grevista foi se alastrando na primeira semana de julho. A cidade parou ficou sem pão, sem leite, sem gás, sem luz e sem transporte. Cem mil trabalhadores param por algum tempo as suas atividades. (Lopreato, 2000, p.46)

“As agitações operárias tomaram conta da cidade”. (Lopreato,2000, p.47)

São Paulo, 10 de julho de 1917. A greve tem sua primeira vítima Jose Ineguez Martinez, sapateiro espanhol, 21 anos, o confronto entre operário e polícia resultou em pessoas feridas e presas. Ainda foi registrado mais dois mortos oficiais, tem fontes diversas que alegam que houve mais vítimas fatais. O funeral reuniu 10 mil pessoas. (Lopreato, 2000, p. 29)

A greve irrompida em São Paulo repercutiu no interior do Estado e principais cidades do país. (Lopreato, 2000, p. 55)

Lopreato só confirma o que Batalha diz:

“São nesses processos que a classe como uma realidade história aparece, na medida em que os interesses coletivos se sobrepõem aos interesses individuais e corporativos. É então que podemos falar de formação de classe operária, não como resultado mecânico da existência da indústria ou da abolição da escravidão, mas como processo conflituoso, mercado por avanços e recuos, pelo fazer-se e pelo desfazer-se de classe que surge na organização na ação coletiva, em toda a manifestação que afirma sem caráter de classe”. (Batalha, p. 173)

BIBLIOGRAFIA:

LOPREATO, Christina Roquete. O espírito da Revolta a greve geral anarquista de 1917, São Paulo: Annablume, 2000.

MARTINS, José de Souza Martins. O cativeiro da terra, São Paulo: Contexto, 2010.

BATALHA, Cláudio H. M. Formação da Classe Operária e projetos de identidade coletiva, in: FERREIRA, Jorge & DELGADO, Lucilia de Almeida Neves (org.) – O Brasil Republicano – I: O Tempo do Liberalismo Excludente, RJ. Civilização Brasileira, 2003, pp 163-189.

CARVALHO, José Murilo de. Os Bestilizados o Rio de Janeiro e a republica que não foi, São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

GIANNOTTI, Vito. Reconstruindo nossa história, Rio de Janeiro, vozes, 1988.

MONBEIG, Pierre. Pioneiros e fazendeiros de São Paulo, São Paulo: Ed. Hucitec – Polis, 1984.

TREVISAN, Leonardo. A Republica Velha, 8ª Ed. São Paulo: Global, 2001. (História Popular, nº5)

VANGELISTA, Chiara.  Os braços da lavoura imigrantes e caipiras na formação do mercado de trabalho paulista (1850-1930), São Paulo: Ed. Hucitec, 1991.

DEAN, Warren. A industrialização de São Paulo 1880-1945, SP: Difusão Européia do Livro, 1971

FAUSTO, Boris. Trabalho urbano e conflito social, SP: Brasiliense, 1976

LOPREATO, Christina R. O espírito da revolta. A greve geral anarquista de 1917, SP:Annablume, 2000

PAMPLONA, Marco Antonio. A historiografia sobre o protesto popular e sua contribuição para o estudo das revoltas urbanas, RJ: PUC, 1991

BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz.


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