sábado, 19 de maio de 2012

Os comunismo judeus: os essênios

O povo se manifestava contrário à existência da propriedade privada.
(...) Os essênios (os justos), que aparecem a partir do século 2° a.C., formando uma seita especial.
(...) Filon conta, com satisfação enorme, que na Palestina viviam 4 mil homens virtuosos, chamados sênios, que mravam em aldeias e evitavam as cidades. Fugiam à corrupção destas. Viviam da agricultura ou da pesca. Não entesouravam ouro ou prata, nem adquiriam terras para fins comerciais. Trabalhavam apenas para a obtenção dos recursos indispensáveis à própria subsistência. Não tinham a menor propriedade, porque não desejavam acumular riquezas. Na época, além daqueles que os reveses da sorte haviam tornado miseráveis, os essênios eram os únicos homens que não possuíam bens. Julgavam-se, porém, os mais ricos de todos os hoemns, porque, para eles, a ausência de privações e a tranquilidade de espírito eram os maiores tesouros da Terra. Entre os essênios, os artesãos nunca fabricaram flechas, lanças, espadas, couraças, armas ou engenhos guerreiros de qualquer espécie. Como desejavam evitar tudo o que pudesse despertar ambição e a cobiça, não se dedicavam ao comércio nem à navegação. Não possuíam escravos.
Todos os homens eram livres e trabalhavam para o bem-estar comum. Os essênios repeliam quaisquer forma de autoridade e de domínio, considerando-as impiedades, violações de uma lei natural. Guiavam-se por este princípio: se as mães dão à luz e nutrem todos os seus filhos do mesmo modo, os homens devem também viver como irmãos.
(...) Nenhuma ess~enio possuía uma casa própria, exclusivamente sua. Todos os membros da comunidade tinham direito às casas existentes. (...) Os armazéns, com todas as mercadorias, eram propriedade coletiva. As roupas, os alimentos, não eram considerados propriedade privada. Nenhum essênio guardava para si o que ganhava, mas depositava tudo numa caixa destinada a formas um patrimônio comum, que ficava à disposição de todos. Entre eles, os enfermos e os anciãos eram objeto dos maiores cuidados.
(...) O historiador José fala dos essênios com grande simpatia: "Desprezam a riqueza e vivem em comum, de maneira que devem ser admirados. Não há entre eles nenhum indivíduo situado acima dos demais por possuir riquezas. Uma lei obriga àquele que entra para a seita a entregar todos os haveres à coletividade. Não há miséria, luxo ou desperdício entre os essênios, precisamente porque os cabedais estão à disposição da comunidade. Os bens são propriedade comum de todos, num regime fraternal. Os membros da seita elegem os administradores da riqueza comum. E todos se dedicam exclusivamente ao bem-estar coletivo".

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